Malas. Uma coisa que para muitos é um martírio, no meu caso eu fico satisfeito nesse tema quando viajo de moto, já que tenho mais espaço do que necessito. Há três malas na foto da moto: duas laterais e uma traseira. Todas fabricadas pela GIVI. As laterais na Itália e a traseira aqui mesmo no Brasil. Quanto à capacidade volumétrica não há muita diferença entre as laterais e a trazeira, todas têm capacidade de carregar cerca de 40 litros. Comum também é o fato de todas se fazerem valer como malas, ou seja abro as três em cima da cama, coloco de forma parcimoniosa o que pretendo carregar nas três, sendo que o maior peso, e bem dividido, sempre nas laterais em decorência do centro de gravidade ser mais baixo e não serem na "ponta da traseira da moto" quanto a que vai atrás. E depois das malas feitas, encaixo-as na moto, pego a estrada e quando chego ao meu destino basta sacá-las e levá-las para o quarto do hotel.

Bem, agora a diferença das Italianas em relação a que é fabricada aqui: Barulho, adivinha a campeã? A brasileira....

Ah, ia esquecendo de dois detalhes. As laterais têm uma portinha menor que eu abro sem precisar sacá-las da moto, aí então eu tenho acesso rápido à câmera fotográfica, uma bermuda, uma toalha, etc.
O segundo detalhe é que as três são muito bem vedadas e realmente não entra uma gota de água. Passei por essa experiência em três ocasiões: uma quando estive em Urubici/SC passeando na famosa Serra do Rio do Rastro, nessa ocasião eu peguei frio de 4° as 2 da tarde combinado com chuva; a segunda na rodovia Ayrton Senna em SP, quando estava indo de Ctba ao RJ; e, a terceira foi de Ctba a BSB. Nas três experiências não entrou nada, quando abri as malas elas estavam secas.


Abs.
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Então, parece uma poltrona. Mas percebam que cada parte tem uma função. De incício cabe informar que esses não são os bancos originais. As bases foram reaproveitadas. Vamos começar de "trás prá frente". Há um encosto com espaldar largo e envolvendo as costas do carona. Isso tem como objetivo, além de proporcionar um pouco de segurança (evita que um carona distraído seja arremessado para trás em uma eventual retomada de velocidade mais brusca), e de oferecer conforto em viagens mais longas. Lembrando que sob os casacos nós usamos protetores de coluna, que oportunamente eu mostrarei mais adiante.
No assento do carona, a parte da frente tem dois detalhes funcionais. O primeiro é uma pequena bolsa onde o dinheiro trocado do pedágio é guardado para que o garupa possa desempenhar a função de caixa da viagem, sim em algumas rodovias a motocicleta paga pedágio. Quando eu estou só, a operação é um pouco complicada, fica assim: 1) Paro a moto, 2) desço o descanso dela, 3) retiro as luvas, com elas é impossível manipular notas e moedas, 4) pego o dinheiro na carteira, 5) pago, recebo o troco, 6) guardo a carteira, 7) ponho as luvas, 8) subo na moto e vou embora escutando um monte de buzina dos carros da fila que se criou.
No segundo detalhe a pequena elevação da parte da frente do assento do carona tem a dupla função de segurar os constantes vai e vem do bumbum do carona, bem como servir de encosto para a parte inferior das costa do piloto.
Por fim, o assento do piloto que não tem nada de extraordinário. Mais um pequeno detalhe, o jogo de assentos é de couro, tem maior durabiliadade.