MENDOZA





























O dia de ontem foi reservado para NÄO andar de moto. Pegamos um taxi e fomos para o centro de Mendoza onde tomamos uma cerveja na rua de pedestres e almoçamos em um retaurante popular.














Mas o dia de hoje foi com as motos, fomos na base do Aconcagua (sentinela de pedra) ena Ponte INca. Almoçamos em Uspallata e descemos a cordilheira em direçäo à Mendoza com uma parada em um lago lindo com direito auma chuva de lavar a alma.







Amanhä começaremos a nossa jorna rumo à Bariloche com um pit stop em alguma cidade no trajeto.

Rosário - Mendoza











Esse trecho apresentou algumas peculiaridades bem diferentes dos dois anteriores. Nos percursos anteriores experimentamos sempre temperaturas superiorers a 30 C., o que provoca um desconforto muito grande por conta da roupa de cordura, protetor de coluna, luvas, botas e capacete, obviamente sempre compensando com ingestäo (Teclado espanhol= TC) de líiquidos.








Nesse dia saímos com temperatura em torno de 18 C. que foi gradativamente subindo até cerca de 24 C. o que nos proporcionou bastante conforto e uma boa "tocada" que foi prejudicada por conta do tempo perdido no trânsito nos trechos em que a estrada corta as cidades, que säo muitas. Vale ressaltar que as estradas em grande maioria säo em pista única com acostamento em grama, mas com excelente asfalto denotando boa manutençäo.








Quando entramos na Ruta 7 (rodovia Panamericana, ligando o leste ao oeste Argentino, bem como ao Chile), imprimimos uma velocidade mais forte e condizente com as motos, a prudência, o trânsito e o piso. Mas quando estávamos próximos â San Luis caiu uma forte tempestade que fez com que reduzissemos a velocidade. Paramos en San Luis onde abastecemos e de lá saímos acompanhados pelos últimos pingos, que foram substituídos por um forte e extenuante calor de 35 C., mas a vontade de chegarmos à Mendoza fez com que superássemos esse trecho com valentia.








Chegamos no Ibis de Mendoza por volta de 19:30 ainda sob sol e bastante calor, com os instrumentos indicando que havíamos rodado cerca de 850 Km, superior em 100 Km do que meu planejamento, acho que nessa eu errei as contas. Aqui vamos ficar parados por dois dias explorando melhor a cidade e os atrativos de suas cercanias.





























Estamos em Rosario culminando 1.250 Km de estrada. A saída deTacuarembo ocorreu com atrsaso em decorrência da minha total falta de organizacäo TECLADO ESPANHOL= TE) com a minha bagagem. Percebi que nessa viagem eu estou levando mais bagagem do que o necessário, assim sou obrigado a utilizar o banco do garupa com a carga desnecessária, o que me faz perder muito tempo antes de sair. Resultado: Saímos de Tacuarembo (cada hora escrevo diferente o nome dessa cidade) no Uruguai somente por volta de 9:00 h e rumamos para a Argentina. Mas tive tempo de fotografar o Cláudio, um alemäo (TE) que saiu da Venezuela há 3 meses e está indo para Buenos Aires de bicicleta. Particularmente eu acho isso muito perigoso.
No percurso pude perceber que lá também tem estrada como as parecidas do Brasil, e antes eu estava elogiando os uruguaios, mas provavelmente essa estrada deve ter sido executada com alguma empreitera brasileira.

Saimos do Uruguai por Payssandú, entranto na Argentina por Cólon, que foi um desastre, pois näo cambiamos e tivemos que pagar a nossa despesa de gasolina com US $, no mesmo posto que acatou a nossa despesa de alimentacäo (TE) com cartäo (TE) de crédito . Ficamos irritados mas isso faz parte. Entäo jamias poderemos entrar na Argentina por essa porta sem pesos argentinos.

Pegamos um pouco de calor (34 g) no Uruguai mas dissipou-se quando entramos na Argentina que caiu para 30 g. Na Argentina conseguimos imprimir uma boa tocada de braco (TE), fazendo com que chegássemos em Rosáio por volta de 17:00 h, com um forte calor na cidade. Estamos em um apartt chamado de Alvear bem no centro e acabamos de saborear um lomo (filet) regado com um malbec delicioso.

Vale ressaltar a beleza dessa cidade, muito arborizada com um arruamento amplo e prédios bem dispostos com fachadas que nos remetem até a Espanha. Há uma influência européia bem calcificada nesse povo maravilhoso. Porém, percebemos que a frota de veículos de passeio rodando pela cidade näo (TE) é muito recente. Acho que a crise econôm9ica é bem contundente na classe média Argentina.

No mais, vamos tocando esperando despertar bem cedo para tentarmo0s chegar em Mendoza.













Bem, mas vamos lá. No percurso pude observar uma regiäo ligada à pecuária bovina com algumas criacöes (TE) de ovelhas. Nada muito diferente da pecuária brasileira.














Entramos na Argentina saido de

Näo conseguimos sair cedo, tivemos alguns problemas operacionais que nos fizeram espera em um concessionário Honda. A transportadora conseguiu quebar os parafusos do "mata-cachorro" dos dois lados, mas por sorte conseguimos reparar tudo.

Api saìmos de Porto ALegre somente por volta de 10:30 h, mas conseguimos adentrar em território uruguaio por mais de 100 km do que havíamos previsto. Estamos em Tacarembo, faz parte do maior Departamento Uruguaio em exten´säo territoria. A cidade sede tem cerca de 60.000 habitantes. O hotel, também denominda Tacarembó está cobrando 590.00 pesos uruguaios de cada um de nós, o que equivale cerca de R$ 59.00 reais.

A populacäo de mosquitos no quarto è a maior por m2 que vi em minha vida. Mas isso tudo faz parte. Hoje náo tem fotos.

Um detalhe, a estrada do Uruguai é bem superior a do Rio Grande do SUl . Como eles conseguem?

Chegada em Porto Alegre







Chegamos em Porto Alegre. Eu saí de São Luís e o Dalton de Brasília, ele chegou primeiro e ficou me esperando no aeroporto de POA. Saímos de aeroporto e percebemos que o Hotel Ibis era vizinho, e fizemos um pit stop no Ibis para deixarmos as malas e partimos direto para pegar as motos.





Chegamos na transportadora e em uma vistoria superficial percebemos que as motos estavam sujas, mas inteiras.


Fomos direto para a Yamaha trocar o pneu da moto do Dalton e eu fiquei tentando encontrar um pneu trazeiro para a minha Gold. Vou explicar melhor, a Gold está com 10.000 km e o pneu deve durar mais uns 12.000 Km, aí bateu aquele receio de que se eu encontrasse um pneu novo talvez eu não ficaria preocupado. Correto, encontrei um pneu trazeiro e quem pudesse trocar. E para espanto meu não foi na Honda, já que o pneu na Honda foi orçado em R$ 1.400,00 e no distrinuidos o preço era de R$ 900,00. Detalhe, o concessionário Honda tinha o pneu mas somente poderia efetuar a troca na 2ª Feira, que coisa!!!!!!


Trocamos o pneu, e fomos lavar a moto. Foi então que eu tive a "grande surpresa", durante a lavagem o rapaz me chamou e disse que o mata cahorro da Gold estava solto por conta do parafuso que foi quebrado, e com certeza por causa da anarração da moto no transporte da empresa TRANSPAX, a sacanagem é que eles não me avisaram.



Assim começa o imprevisto, não poderei pegar estrada amanhã sem antes encontrar um técnico que possa retirar o parafuso quebrado e colocar um novo.



Do resto tudo está muito bem, jantamos aqui no Ibes mesmo e vamos descançar para amanhã buscarmos uma solução para o parafuso da Gold.




Essas são as bagagens. As pretas irão nas malas das moto, a mochila do lado direito da foto irá amarrada no banco do garupa, e a que contém a garrafa de água eu vou amarrá-la também no banco do carona. É nessa última que vão os documentos, máquina de foto, etc.
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Hoje eu consegui arrumar as malas. De início cumpre informar que eu farei a viagem a bordo de uma Goldwing 1800. Melhor explicando, trata-se de uma motocicleta produzida pela Honda em sua planta nos Estados Unidos, considerada uma BIG TOURING (própria para grandes viagens), com 118 HP, 354 Kg de peso, freio ABS ANTI-DIVE, som a bordo, cross-drive (Piloto automático), e air-bag, entre outros acessórios.

O roteiro:
- Brasília - Porto Alegre - Aéreo
- Porto Alegre - Rivera
- Rivera - Rosario
- Rosario - Mendoza
- Mendoza - Neuquén
- Neuquén - Bariloche
- Bariloche - Sarmiento
- Sarmiento - Puerto San Júlian
- Puerto San Julián - El Calafate
- El Calafate - Puerto Natales
- Puerto Natales - Punta Arenas
- Punta Arenas - Ushuaia
- Ushuaia - Rio Gallegos
- Rio Gallegos - Comodoro Rivadavia
- Comodoro Rivadavia - Puerto Madryn
- Puerto Madryn - Bahia Blanca
- Bahia Blanca - Buenos Aires
- Buenos Aires - Santana do Livramento
- Santana do Livramento - Porto Alegre
- Porto Alegre - Brasília

BRASÍLIA - BARILOCHE - GELEIRAS DA PATAGÔNIA - USHUAIA

Quando terminei a minha última viagem em janeiro de 2008, trouxe em minha bagagem mais um pouco de experiência e uma imensa vontade de produzir mais um projeto. Então nasceu este.

Diferentemente do que havíamos estipulado para a saída ser realizada rodando daqui de Brasília (em decorrência das chuvas no sul do país), por conta de termos sido na manhã de ontem informados pela tranportadora TRANS-PAX que o indicativo era positivo quanto a possibilidade das motos serem transportadas até Porto Alegre, pois haveria carreta extra e o trânsito ter sido normalizado, providenciamos ontem mesmo o embarque das motos para POA.

As nossas passagens aéreas já estão compradas para ambos chegarmos em POA no dia 26/12, sendo que eu sairei de São Luis/MA com o meu pouso previsto para as 14:00 h., e pretendo sair direto do aeropoto para a garagem da empresa e retirar a moto. O Dalton (o parceiro de viagem), como sairá daqui de BSB, chegará mais cedo e pretende também pegar a moto assim que chegar.

9.566 Km por 4 países da América do Sul











Bem amigos, cheguei hoje (27/01/2008) após rodar 9.566 Km por 4 países da América do Sul. Muito aprendi, mas isso eu conto depois. Por enquanto o que eu posso adiantar que uma coisa que muito me chamou a atenção foi a quantidade de gente que viaja de moto pela América do Sul. É gente de todo o lado: da França, da Inglaterra, da Itália e tem alguns que se fazem valer de qualquer tipo de moto. A que mais me chamou a atenção foi uma vespa (lambreta) que um casal de Uruguaios estava usando na jornada deles. Eles improvisaram uma lata de lixo de plástico tamanho gigante na traseira para arrumar a bagagem e sairam percorrendo as estradas rodando a 70 Km por hora, e só estavam preocupados com o fato da vespa estar fazendo apenas 28 km por litro de combustível. Fiquei imaginado a coragem desse casal que com um veículo tão inapropriado se lança em epopéias que alguns, com suas motos possantes acham que fazem muito quando percorrem 200 km em um fim de semana. Eles já haviam rodados mais de 8.000 km em um mês e pretendiam andar outros tantos.

Nesse sentindo, também cabe um elogio especial a essas fabulosas mulheres que corajosamente enfrentaram essa epopéia: duas delas dirigindo as menores motos do grupo (uma shadow 600 e uma CB 500); uma outra na totalidade do percurso dirigindo um Ford Ecosport puxando uma carretinha de reboque de motos, que felizmente não foi utilizada, e a Amélia, que mesmo presente em apenas uma parte do percurso foi extremamente determinada e corajosa o suficiente em encarar quase 500 Km de garupa de moto e outros 1.700 km de carro.
Aos comandantes Mafra e Bruno que pacientemente souberam proporcionar a todos uma feliz e segura viagem.
Agradeço ainda aos demais companheiros que muito me ensinaram.





Depois de ficarmos duas noites em Punta del Este e com um certo aperto no coração, aquele bem digno dos que sentem que estão terminando uma aventura, nos dirigimos para o Brasil. Mas antes eu tomei um bom café da manhã com a Amélia, o último da viagem com ela, já que ela tomaria o avião em Montividéo com destino à Brasília.


Rumamos para o Brasil por Chuí/RS, nesse sentido continuamos a percorrer boas estradas só nos lembramos que havia estradas ruins quando entramos em território brasileiro. Que pena, mas é a dura realidade.


Fizemos o procedimento de aduana no Uruguai e fomos direto para o Ibis de Porto Alegre


No dia seguinte, as 6:00 h da manhã em ponto partimos em direção à Santa Catarina pela free way POA - Osório, uma estrada de fazer inveja às estradas de SP. Nessa eu tive que parar por duas vezes para tentar arrumar o farol auxiliar que teimava em cair, o que acabou acontecendo e marcando a pintura do meu para lama dianteiro. Acabei arrancando o suporte para poder continuar a viagem sem ter que prejudicar o andamento do grupo, já que pacientemente o Bruno ao meu lado me dava todo o apoio que eu necessitava.

Após o sonho de estarada que é a free way caímos na triste e esburacada BR 101, a estrada mais perigosa que enfrentamos. Nela, por duas vezes eu me vi em perigo eminente. Vamos torcer para que as obras sejam concluídas o mais breve possível, o que deve levar mais alguns anos. Até lá eu desaconselho a qual quer pessoa tentar transitar por ela.

O trânsito de caminhões é intenso até mesmo por falta de opção, já que a BR 116 é repleta de serras e é pedagiada, o que faz com que o trânsito oriundo do mercosul seja realizado pela BR 101.


Conforme havíamos combinado previamente eu não fiquei em Florianópolis com o grupo. Preferi continuar por mais de 330 km para Curitiba/PR, onde reside os meus filhos. Parti só, e nessa circunstância já tenho combinado com a esposa e filho que a cada parada na estrada eu ligo para um deles dizendo onde me encontro e qual será a próxima parada. Essa é uma forma de deixar um rastro para que eles possam iniciar uma procura caso me aconteça algum problema. Isso é importante não apenas para quem viaja de moto, pois isso também é recomendado para quem está só em automóvel também. Vai que sejamos ogados para o mato...


Passei duas noites fabulosas em Curitiba, onde pude arrumar a moto providenciando troca de óleo, lavagem e reposição do farol auxiliar, já que quanto mais luz, mais visível você fica.


Marquei para me reincorporar ao bonde no posto da Polícia Rodoviária logo após à entrada da estrada da Graciosa, ainda no Paraná. Parece que tudo conspirou a favor, pois fiquei apenas 10 minutos até que pudesse estar novamente com todos.


Saímos novamente em direção a Brasília, pegando em Juquiá a serra que vai dar em Piedade/SP. Para quem não a conhece eu recomendo, pois é uma bucólica estradinha com uma serra de cerca de 60 km que vai margeando um rio com curvas bem fechadas que podem ser deliciosamente saboreadas, mas com bastante cautela. Parabéns para o comandante Mafra que sempre sabe traçar os percursos.


Paramos para dormir em Sorocaba/SP no Ibis. Saímos de lá por volta de 8:00 h da manhã com destino a nossa última parada, Uberlândia. Pegamos um pouco de chuva, mas chegamos bem e fomos bater um papo gostodo em um restaurante italiano no shopping de Uberlândia.


Bem, o último dia foi marcado por estradas ruins de MG e GO. Que buraqueira!!!!!!


Chegamos em Brasília açoitadas por um baita temporal, que me deixou com os dedos da mão dormentes. Lamentavelmente não fui para a churrascaria com todo o grupo, por conta da Amélia que estava febril me aguardando chegar em casa.























Saímos de Buenos Aires pelo porto Madeira 12:30h. por um Buquebus que nos levou até a Colônia de Sacramento em menos de uma hora. As motos foram devidamente amarradas por "esticadores" e chegaram inteiras. O barco é super moderno, com uma lanchonete que nos permitiu fazer uma boa refeicäo e contava com uma loja free shop com as coisas de sempre.
Assim que saímos do barco fomos todos cambiar e abastecer as motos e em seguyuida pegamos a estrada com rumo a Montevideo. A estrada é muito boa e após cerca de 160 km chegamos em Montividéo, que por ser um domingo pude perceber que há como toda grande cidade um certo marasmo que arrasta a vida das pessoas. As praias estavam lotadas e compunham um cenário super colorido. Continuamos caminhando sempre pela orla rumo a Cidade delo Este. Sempre parando paraalgumas fotos. Chegamos em Punta por volta das 19:00 h. com o odômetro da moto já ultrapassando 6.600 km de viagem. >Esse trecho foi super pequeno, apenas cerca de 380 km.
Chegamnos no hotel e fomos jantar para rapidamente procurar uma cama para descansar.
No dia seguinte percorremos a cidade por meio de um city tour e pudemos ver melhor o que é uma cidade sul americana que reúne padröes europeus de consumo e arquitetura.
Amanhä nós vamos para Porto Alegre.
Abracos.
O teclado espamhol continua me tirando do sério












San Luis - buenos Aires - 800 km
Já, anteriormente previsto, nesse dia um dos companheiros retornou de San Luis pelo norte da Argentina, ficando esse grupo em 6 motos. Os demais que foram para o sul do chile nos mandaram notícias de ariloche dizendo que por lá está muito frio.
Saímos de San Luis 8:30 h, portanto atrasados por conta do pneu furado da moto do meu companheiro de viagem. Para näo nos atrasarmos mais, resolvemos que 2 ficariam acompanhando o furo (prego) do pneu para que ele näo ficasse só, e eu parti para buenos aires com as 4 poderosas meninas (Amélia, Kátia, Verönica e Dilma).
A viagem foi deliciosamente agradável. Paradas mais freqüentes e prolongadas para que elas sempre pudessem retocar a maquiagem e por o papo em dia. Uma delas trocou de roupa trës vezes, imaginem a minha paciëncia. Mas, mesmo assim, até por näo haver aduana nesse dia combinado com a ausëncia de calor, chegamos em buenos Aires por volta de 19:30 h. Claro que nos perdemos e tive que contratar um taxi para que nos guiasse até o hotel.
bem, como terei o dia de hoje (19/01) livre, irei acompanhar a Amélia nas prometidas compras. O Próximo objetivo é Punta de Leste. Hoje o suporte dos faróis auxiliares da minha moto ficaram pendurados. Entäo eu tive que fazer uma "gambiarra para continuar a viagem, e com certeza só ire arrumá-los no brasil.
Outro dia eu conto mais.
p.s. continuo apanhando dos teclados espanhóis

































VIÑA DEL MAR (CH) - SAN LUIS (AR) - 700 KM:
Saímos de Viña 7:30h sob uma garoa típica da manhä fria chilena. Percorremos um longo trecho de vias em obras de duplicaçäo, o que fez com que a viagem näo rendesse como queríamos.
A preparaçäo considerou vestir os forros nas roupas como proteçäo para o frio das Cordilheiras dos Andes.
A Amélia exigiu fazer esse trecho na garupa da moto, alíás, com muita propriedade já que é o ponto alto da viagem. Realmente, as majestosas montanhas säo de uma exuberancia ímpar. Ela heróicamente resistiu quase 500 km de garupa, inclusive corajosamente as curvas dos CARACOLES, essa seqüencia de curvas na imagem acima.
Por falar em coragem, adquiri imensa admiraçäo pelas mulheres que estäo participando dessa jornada. Säo trës: a experiente motociclista Veronica, que na sua Honda C 500 é capaz, em determinados momentos, de me fazer suar para poder acompanhá-la de boulevard 1500; a Kátia que participa de sua primeira viagem longa, com experiencia somente em viagens curtas, tipo rasília - Goiänia (200 km), na moto de menor potëncia, uma Honda Shadow 600 que tem um tanque que permite uma autonomia de apenas 150 km; e, Dilma, a carinhosa irmä da Kátia, que bravamente vem acompanhando o grupo com um Ecosport puxando uma carretinha de apoio para a irmä, que näo foí utilizada.
O carro e a carreta ficaram na ida em Mendoza, e nessa volta nós o reincorporamos ao grupo, e obviamente a Amélia saiu da garupa da moto para uma carona muito bem vinda, que foi gentilmente oferecida pela Dilma.
nesse dia, somente chegamos em San Luis 21:00 muito cansados pelo longo percursos associado ao tempo demandado na aduana Chilena - Argentina.
no mais, tudo foi muito bom.
eu continuo me debatendo com os teclados espanhóis!!!!!!!













Prezados,

Passeamos bastante em Viña del Mar no dia de hoje e tivemos um almco dos deuses. Aqui as 21 hs ainda é dia. Amanhä está programado rodarmos 700 km de distäncia daqui até San Luis. Mais uma vez cruzaremos a Cordilheira dos Andes. Dessa vez eu tentarei capturar imagens dos Caracoles.

Será uma viagem consativa mas tenho fé em Deus que tudo correrá bem.

Abracos em todos que tëm me apoiado.

Santiago X Viña de Mar





















Em Santiago, conforme programado ficamos dois dias, e era a cidade que o grupo também havia planejado se dividir. Um grupo (6 motos) iria para o Sul do Chile e os demais (7 motos) contunuariam o roteiro programado, com reencontro dos dois grupos em Punta de Leste.

No relato de ontem eu esqueci de comentar que levei um tombo parado, sem nada ter acontecido comigo e com a moto. Acho que foi meu quinto tombo nessa mesma circunstäncia. Esses tombos empre acontecem quando estou com os bauletos com bagagem, acredito que tem a ver com a mudanca do centro de gravidade da moto.

Bem, em Santiago a minha esposa chegou para ficar um trecho dessa viagem comigo, e aproveitamos para andar na cidade e comer no mercado municipal uma santoja e um cöngrio grelhado, regados com um bom ventisqueiro branco. Fomos ao palácio de la Moneda e em outros recantos bem legais.

Uma coisa que todos devem fazer em Santiago é ir nas cafeterias onde as meninas nos recebem de roupas minísculas e bem sorridentes. Em uma delas eu, desavisadamente, entrei e fui recebido por atendentes vestidas de bikini. Que coisa!!!

Hoje eu acordei bem cedo para ver a turma que estava saindo para o sul do Chile. Rumaram por volta das 7:20 da manhä (8:20 h de Brasília). Quando deu 11:00 h o nosso "bonde" saiu com destino ä Viña de Mar. Pegamos uma estrada super moderna, extremamente bem sinalizada, pista dupla e terceira pista nos trechos de subida, túneis iluminados, etc. Tipo Europa. Chegamos no hotel em Vina por volta das 14:oo h após uma série de perguntas onde estávamos e para onde iríamos em Valparaíso e em Vina. Almocamos peixe (cöngrio) com um bom vinho branco e como näo poderia deixar de acontecer, tomamos um Pisco Sour em homenagem ao Chile. Variamos de veículo pegando uma charrete para um passeio na cidade.


Importante: estamos no fim da "ida" de nossa viagem e o odömetro está marcando 4.800 km. Vamos ficar parados aqui por mais um dia e estaremos retornando via Buenos Aires.
agradeco as mensagens recebidas, tanto pelo email como o orkut e aqui tb.























Mendonça - Santiago do Chile (a travessia da Cordilheira dos Andes)




































Serei econômico com as palavras, já que as imagens dizem tudo. Resumindo, estou em Santiago do Chile, o odômetro da moto indica que percorri 4.640 Km desde que saí de Brasília, e amanhä chego em Vina del Mar, que fica a poucos 100 Km de distância.